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Após chantagem, PR vai para oposição

sexta-feira, 16 de março de 2012

Após chantagem, PR vai para oposição

Dois anos de sangue na Síria

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Lei geral da Copa: Continua a discussão sobre a venda de bebidas nos estádios

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Recrutas do exército tem que levar até papel higiênico

quinta-feira, 15 de março de 2012

Investigação sobre torturas ditadura

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Do manual de sobrevivência

rebelião da base aliada de dilma

Governo sírio tem 31 formas de tortura

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Politicamente correto

O politicamente correto é a censura que não ousa dizer o nome.

Antigamente medir as palavras era um termo que se usava para você não melindrar as pessoas. A gente media, se fosse o caso, e todos ficavam felizes. Hoje jogaram um inseticida no dicionário e mataram milhares de palavras. O Politicamente Correto inventou o palavricídio. Matam palavras como se matam baratas. Essa palavra não pode mais, essa palavra é ofensiva e vamos te processar e ganhar dinheiro às suas custas. É a indústria do processo.

Não posso falar aleijado, tenho que falar cadeirante. Não tinham palavra melhor? Cadeirante. Parece um cara que não pode ver uma cadeira que vai lá e se senta. Dá idéia de preguiçoso. Cairia bem num filme policial. “Tira essa bunda gorda daí e vamos prender o bandido, seu cadeirante”. Ou numa repartição pública: ele é um funcionário cadeirante, o paletó dele está na cadeira e ele voando por aí.

O meu medo é que essas novas ordens gramaticais se tornem retroativas e alcancem as grandes músicas do nosso cancioneiro.
Imagine como seria a música do Jorge Bem:
“A banda do José afrodescente no diminutivo – no sentido carinhoso, não depreciativo – chegou/ para animar a festa/ Zambá, zambé, zambi,zambó, zambu... Esse esse esse é o José Afrodescendentinho...”

Não dá.
Afrodescendente do cabelo antes da chapinha/ qualé o pente que te penteia?/ qualé o pente que te penteia?

Sucesso da Elis Regina:
“Hoje cedo, na rua do Ouvidor/ quantos caucasianos eu vi/ Eu quero um afrodescente de cor... Ô Deus afrodescente... do Congo, ou daqui...”

A música Amélia do Ataulfo Alves e Mario Lago, depois da lei Maria da Penha, foi colocada numa cápsula do tempo e explodida no espaço. Lembram? Amélia achava bonito não ter o que comer. Esse trecho deveria ser o hino das anorexas ou bulímicas.

Favela também não pode. Hoje tem que dizer comunidade. Gente, comunidade não dá samba. Imaginem músicas recicladas.
“A comunidade não tem vez/ e o que ela fez/já foi demais/ mas olhem bem vocês/ quando derem vez a comunidade toda a cidade vai cantar, vai cantar...”
Parece propaganda do Governo.

“Tristeza, mora na comunidade/ às vezes ela sai por aí...”

“Eu sou o samba/ a voz da comunidade sou eu mesmo sim, senhor...”

É por isso que reclamam que os bons sambam morreram. Claro. (Disse claro, mas não estou discriminando os escuros e os pardos)

As Galinhas Filosóficas

quarta-feira, 14 de março de 2012













Política pequena. O PMDB é liliputiano

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