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De novo os Sarneys!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Sacaneando o SAC

Cartuns para cinéfilos (24)

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Assassinos Substitutos


O Ultimato Bourne


Matrix

A PROFESSORA DE VIOLINO

A professora de violino não era bonita, deveria ter 40 anos e eu era um de seus poucos alunos naquele ano. Ela dava aulas a domicílio e morava com uma tia idosa chamada dona Ana. A senhora morreu, os primos que moravam na capital iam vender a casa, por isso ela ia nos deixar. A cidade resolveu dar uma festa de despedida pra professora de violino. À tarde ela foi até minha casa para a última aula. Chegou mais cedo e eu tomava banho. Pela porta entreaberta ela me via nu sob o chuveiro e se masturbava com o arco do violino. Fingi não perceber. Mas durante a aula senti o cheiro de sua vagina nas cordas do arco. À noite, na festa, ela tocou uma peça no violino. Todos os homens ficaram excitados e tiveram ereções. Até o padre, que saiu no meio do número. Os homens da cidade quando dizem “hoje vai ter Beethoven” é que vão transar com suas mulheres.

O Agnóstico

O agnóstico cedeu e pediu um catálogo para que pudesse escolher um deus em que acreditar. Não um deus de barbas, não um deus sem barbas, não um deus histriônico, nem irônico, nem irado, nem perverso, nem omisso, nem submisso, nem vaidoso e nem muito modesto. Sua alma saberia quando ele visse o rosto do seu futuro deus. E ele viu a foto e apontou com o dedo dizendo: é este!

O deus escolhido surgiu à sua frente, mas antes de ver e crer o agnóstico exigiu um currículo. Lido o currículo, o deus foi aprovado mas só entraria em seu coração na semana seguinte.

Quatro dias depois, o agnóstico morreu. O seu deus não chegou a pegar no serviço.

Tarantino chegou tarde

Cartuns para cinéfilos (23)

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Filadélfia e O Médico e o Monstro


Tróia


O Dragão Branco

Governo quer TCU fora da fiscalização de grandes obras

AMORES DALTÔNICOS

Fabiano pediu uma passagem no guichê da rodoviária para qualquer lugar que não tivesse verde. E encontrou um lugarejo onde as árvores eram estéreis de folhas e até o pisca-piscar dos vaga-lumes eram lilases. Poucas casas encardidas pela poeira vermelha e na bandeira da única escola o verde era um pendão carmim. Gostou porque nada havia que pudesse lembrar os olhos hortelã de Marilene. Nada branco que lembrasse o sorriso marfim que um dia lhe tirou um naco da alma quando ela lhe disse: - Suma-se da minha vida. - O dono da pensão aonde ia se hospedar disse que no local não servia saladas. O comerciante também fugira do Rio e vivia naquela vila vermelha como um caroço na melancia. Fabiano pagaria adiantado um ano de aluguel e estendeu as notas de dólares sobre o balcão. Os olhos do dono da pensão se orvalharam e ele balbuciou:

– Verdes... como os olhos de Marilene.