As lendas indígenas, antes, eram contadas pelos mais velhos em volta da fogueira, e iam passando de geração em geração. Hoje, com os índios tendo acesso à internet, essas lendas vêm sofrendo influências da globalização e elas atualmente são retransmitidas via e-mail e andam um pouco com a síndrome do “crioulo doido” do Stanislaw Ponte Preta.
A ORIGEM DO TROVÃO
Tupã, enquanto viveu na Terra, bebia cauim. Tupã teve problema no fígado e foi viver no céu com os outros deuses e lá só tomava refrigerante. O trovão é o arroto de Coca Cola de Tupã.
OS DEUSES MORDEM E ASSOPRAM
Índio sempre manteve contato com a terra, por isso andava descalço. Para comer índio caçava na floresta que era protegida por Anhangá, que botava espinhos para que indio não matasse os bichos. Mas o generoso Tupã fez com que índio nascesse com a sola do pé grossa. Mas o branco acabou com floresta e Anhangá foi subornado pelo agronegócio. Branco trouxe loja e supermercado e índio não caça mais, por isso a sola do pé de índio ficou fina. Deve ser coisa de Anhangá, esse traíra. Mas Tupã ficou com pena dos índios e mandou de presente a chinela de dedo chamada “Havaiana”.
OS MALES DO AÇÚCAR
Índio que era índio não ia ao dentista, índio que era índio nem conhecia o açúcar. Hoje índio tem cárie e tem que tomar cuidado para preservar nem que seja um dente na boca: para rasgar o pacote de camisinha.
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